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A Importância da Conscientização do Setembro Amarelo: Você Não Está Sozinho
Setembro é um mês marcado por uma campanha fundamental para a saúde mental: o Setembro Amarelo. Esta iniciativa mundial foi criada com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os problemas relacionados à saúde mental, como a depressão, a ansiedade e o suicídio. O amarelo, escolhido para representar a campanha, simboliza a esperança e a luz que pode iluminar o caminho daqueles que estão enfrentando essas questões. Neste artigo, vamos explorar a importância da conscientização do Setembro Amarelo e como ele nos lembra de que, mesmo nos momentos mais difíceis, não estamos sozinhos.
A Epidemia Silenciosa da Saúde Mental
A saúde mental é um aspecto crucial do nosso bem-estar, mas muitas vezes é negligenciada ou estigmatizada. Milhões de pessoas em todo o mundo sofrem silenciosamente com problemas de saúde mental, muitas vezes enfrentando desafios estigmatizantes e isolamento social. O Setembro Amarelo busca combater essa epidemia silenciosamente, promovendo a conscientização e incentivando conversas abertas sobre a saúde mental.
O Poder das Conversas
Uma das principais maneiras pelas quais o Setembro Amarelo faz a diferença é ao encorajar conversas sobre saúde mental. Quando começamos a falar sobre nossos sentimentos, medos e preocupações, estamos dando o primeiro passo para superar esses desafios. Conversar com amigos, familiares, terapeutas ou colegas de trabalho pode ser um rompimento e um ponto de partida para buscar ajuda. A conscientização gerada pela campanha serve como um lembrete poderoso de que compartilhar nossas histórias é uma forma eficaz de enfrentar problemas de saúde mental.
Reduzindo o Estigma
O estigma em torno da saúde mental é uma barreira significativa para aqueles que buscam ajuda. Muitas pessoas sofrem em silêncio porque têm medo de serem julgadas ou rotuladas como “fracas”. O Setembro Amarelo trabalha para desafiar esses estereótipos específicos e destaca que a busca por ajuda não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de coragem. A conscientização criada pela campanha ajuda a normalizar a busca por tratamento e apoio, reduzindo o estigma que cerca a saúde mental.
Recursos e Apoio Disponíveis
Durante o Setembro Amarelo, muitas organizações e recursos são destacados para oferecer apoio às pessoas que precisam. Linhas diretas de prevenção ao suicídio, grupos de apoio, terapeutas e outras fontes de ajuda são amplamente divulgadas durante o mês. Isso garante que aqueles que estão enfrentando dificuldades saibam onde buscar assistência e que existem recursos disponíveis para eles.
A Importância do Autocuidado
O Setembro Amarelo também destaca a importância do autocuidado. Enquanto conversas e apoio externo são fundamentais, cuidar de nós mesmos é igualmente crucial. A conscientização gerada pela campanha nos lembra que todos nós enfrentamos momentos difíceis e que devemos dedicar ao autocuidado para manter nossa saúde mental em equilíbrio. Isso inclui práticas como exercícios, meditação, sono adequado e a busca por hobbies que nos tragam alegria.
Conclusão
O Setembro Amarelo é mais do que uma campanha simples; é um lembrete poderoso de que a saúde mental é uma parte essencial do nosso bem-estar. A conscientização gerada por essa iniciativa global nos incentiva a conversar, reduzir o estigma, buscar apoio quando necessário e cuidar de nós mesmos. Lembre-se de que você não está sozinho em sua jornada de saúde mental, e há uma rede de apoio pronta para ajudá-lo. Juntos, podemos iluminar o caminho da esperança e cura para aqueles que enfrentam desafios de saúde mental.
Setembro Amarelo é momento de voltar a atenção para a vida
O mês de setembro é dedicado à prevenção ao suicídio. No Brasil, a campanha acontece desde 2014. Foi a partir desse ano que a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, começou a organizar nacionalmente o Setembro Amarelo.
O dia 10 é a data mundial de prevenção ao suicídio, mas a campanha trabalha a valorização da vida durante todos os dias do mês. A campanha começou tímida, e hoje tem uma proporção muito maior do que no seu início.
Cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil – no mundo são mais de 01 milhão de mortes. Esta é uma triste realidade, que só cresce, principalmente entre a população jovem. Segundo dados do site setembroamarelo.com, aproximadamente 96% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais como a depressão e o transtorno bipolar, além de abuso de substâncias.
A campanha aborda a possibilidade de salvar vidas através das ações de toda a sociedade. Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio – sAgir salva vidas! É o que diz a campanha deste ano.
A única forma de combater o suicídio é com a prevenção. Para isso é importante conscientizar toda a população, principalmente as famílias, pois são nelas que estão as possíveis vítimas do suicídio.
A relação com doenças mentais
Estudos apontam que quase a totalidade dos óbitos por suicídio estão associados a um transtorno psiquiátrico que não foi tratado adequadamente ou sequer identificado e acompanhado. Por isso, a campanha Setembro Amarelo busca conscientizar a população sobre a importância da identificação e tratamento corretos das doenças mentais, visando contribuir para a redução desses números alarmantes.
É preciso, portanto, falar sobre suicídio de maneira responsável e com base em informações corretas. Desta forma, ABP e o CFM lançaram duas cartilhas com orientações sobre o tema: “Comportamento suicida: conhecer para prevenir“, um manual dirigido a profissionais da imprensa; e “Suicídio: informando para prevenir“, voltada aos profissionais da área de saúde e a toda a sociedade.
É possível prevenir e salvar vidas!
Algumas medidas eficazes para a prevenção já são evidenciadas em pesquisas internacionais, como o treinamento de médicos para identificar e encaminhar corretamente episódios de depressão, a restrição ao acesso e o tratamento/acompanhamento de paciente após alta hospitalar de internação ou atendimento em posto de saúde devido a tentativa de suicídio.
Existe toda uma rede para atender e tratar pessoas com sinais de comportamento suicida. Caps, Assistência Social, Unidades Básicas de Saúde, Hospital, entre outros podem ser porta de entrada para acolher quem mais precisa. Além dos meios físicos, existe o Centro de Valorização da Vida – CVV, que atende através do telefone 188, chat e e-mail.
A qualquer sinal, aja, busque ajuda e salve vidas – elas precisam de você.